Sei que cada caso é um caso e, que para cada problema existe uma solução. Porém, quem é pai e mãe sabe bem como pode ser rica a troca de experiências que, geralmente, vem acompanhada da seguinte frase: quando meu filho teve isso, usei tal coisa e deu super certo (ou super errado!). Já dizia o ditado: que atire a primeira pedra quem nunca compartilhou uma experiência de vida com alguém…rs…
Todos os medicamentos que a Gabi faz uso hoje em dia foram indicados por médicos altamente qualificados, até gosto dessa troca de experiências, mas uso as informações apenas para me manter “ligada” nas possíveis reações adversas. Sugiro a todos que não mediquem seus filhos sem antes consultar um profissional de confiança, especialmente naqueles casos de síndromes raras.
Diariamente a Gabi faz uso de vários medicamentos, entre eles fenobarbital, lamotrigina e canabidiol para convulsão. Para proteger o estômago usamos o esomeprazol magnésico tri-hidratado e para vômito o cloridrato de ondansetrona (vonau). Faz inalação com soro fisiológico 4 vezes por dia (no mínimo) para dissolver um pouco o muco acumulado na garganta e, para dormir, santo clonazepam e maracugina (mesmo assim as vezes ela não dorme direito).
Remédios que ela não pode tomar: Metoclopramida (mais conhecido como plasil) e Maleato de dexclorfeniramina. O primeiro porque aumenta as crises convulsivas e o segundo porque quando associado ao canabidiol pode causar parada cardiorrespiratória (sim a Gabi já teve uma parada cardiorrespiratória).
Aqui em casa os temas são complexos e variados, vão de tarefas e rotinas do dia a dia a mãe fabricante de poções mágicas, pai metido em botânica canabidióide, tata especialista em cura pelo poder do pensamento, mãe técnica em benzimento (inclusive do filho dos outros), etc. imaginação e fé é o que não falta!