Enfim fizemos nossa primeira viagem de avião utilizando as regras previstas na Resolução da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) que estabelece os procedimentos para embarque de passageiro com necessidade de assistência especial (PNAE) e define os critérios para utilização do serviço de bebê conforto da própria cia.
Demorei para entender as exigências e seguir o passo a passo necessário para um embarque seguro e uma viagem confortável, entretanto, confesso que, com um pouco de paciência e persistência, deu tudo certo!!! A companhia aérea que escolhemos foi a TAM/LATAM portanto, tudo que vou falar aqui diz respeito às diretrizes dessa companhia.
Todas as pessoas que necessitam de algum tipo de atendimento especial seja para o embarque ou até mesmo durante o voo, por exemplo, passageiros idosos ou com mobilidade reduzida, gestantes, crianças com mais de 2 anos, portadores de doença terminal ou contagiosa, precisam observar previamente alguns requisitos para que a sua viagem seja ‘autorizada’.
Antes de comprar a passagem o paciente/passageiro precisa preencher – com ajuda do seu médico – o formulário de Informações Médicas conhecido como MEDIF e enviar através do e-mail fornecido pelo próprio site da companhia aérea para análise da sua equipe médica especializada em saúde aeroespacial.
De forma bastante rápida (recebemos a resposta por e-mail no dia seguinte) fomos informados que o MEDIF da Gabi havia sido aprovado e o nosso embarque devidamente autorizado. Como a Gabi já passava dos 5 anos, pesava 17 kg e tinha aproximadamente 1 metro, mas ainda não conseguia sentar sozinha no assento, seria necessário utilizar uma cadeira certificada para uso em avião pela Aviation Child Safety Device. Acontece que esse tipo de cadeira não existe no Brasil (pelo menos não existia até novembro de 2016) mas todas as aeronaves da TAM/LATAM tem uma guardadinha lá naquele compartimento onde estão acondicionados os equipamentos de emergência da tripulação, sabe? Lindinha, pronta pra usar!
No dia do embarque chegamos ao aeroporto mais cedo, com todos os documentos em mãos, inclusive com a cópia do MEDIF aprovado, fui direto ao balcão de embarque para fazer o nosso check in. A equipe de solo da TAM/LATAM já estava ciente da nossa viagem o que facilitou bastante as burocracias de embarque.
Por outro lado, a equipe de comissários de bordo estava desinformada sobre a necessidade de utilização do assento especial para a Gabriela o que acabou gerando um pequeno atraso no embarque dos outros passageiros, pois tivemos que montar e adaptar a poltrona tudo naquela hora.
Para minha surpresa pude perceber que a grande maioria dos comissários de bordo da TAM/LATAM (depois confirmei que isso também acontecia nas outras companhias aéreas) sequer sabiam da existência dessa ‘cadeirinha especial’ menos ainda como manuseá-la! Para a nossa sorte fomos sempre recebidos por uma tripulação atenciosa e cheia de boa vontade que, mesmo sem saber como fazer, faziam! Ao final da nossa viagem já estávamos craque em montar o assento especial!
Achei que fosse mais frequente viagens com passageiros PNAE e que fizesse parte do treinamento daqueles profissionais a montagem e utilização desse assento, infelizmente eu estava enganada, alguns comissários disseram que tinham anos de profissão e nunca haviam utilizado essa cadeirinha. Por outro lado, a simpatia e a boa vontade de todos os profissionais da TAM/LATAM resultaram numa viagem tranquila, segura e confortável!
FICA A DICA: antes de comprar a passagem aérea e/ou caso tenha dúvidas se deverá seguir os requisitos previstos na resolução da ANAC, entre em contato com a cia aérea escolhida através do canal de atendimento ao cliente (faça isso com a maior antecedência possível da data prevista para o embarque) informando quais seriam as necessidades especiais do passageiro e consequentemente qual o auxílio que o passageiro precisará receber.
Se não tem dúvidas de que deverá seguir as regras da ANAC já providencie o preenchimento do Formulário de Informações Médicas (MEDIF) fornecido no site da cia aérea, inclusive com o carimbo e assinatura do médico responsável pelo paciente. Esse formulário (juntamente com alguns documentos do paciente) deverão ser enviados no mínimo 48 hs antes do embarque para a cia aérea.
Boa viagem!!!
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Olá. Vou viajar com minha filha de 4 anos pela Latam num voo internacional e eles estão alegando que a cadeirinha é só para crianças até 2 anos. Como você fez para solicitar essa cadeirinha?
Obrigada por compartilhar sua experiência. Sua filha é linda.
Ana Paula
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Achei extremamente sensacional esse artigo. Muito obrigado por compartilhar tudo isso conosco 🙂
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Parabéns pelas fotos ficaram muito top.
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Adoro ver o progresso da Gabi!!! Acompanho o crescimento a distancia dessa garotinha de sorriso lindo. Sou prima de sua avó -Maria Inês (minha mãe D.Rosa). Muito feliz em ver a Gabi viajando de avião e feliz. A distancia, torço muito por ela. Beijos
Sueli