Vacinação

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que todas as crianças de 6 meses a 5 anos sejam vacinadas contra o vírus Influenza (vírus da Gripe). A vacina para o vírus Influenza também é indicada para crianças maiores de 5 anos com fatores de risco (doenças crônicas), grávidas, idosos e pessoas que tenham contato íntimo com crianças portadoras de doenças crônicas (incluindo babás, terapeutas e familiares).

Quimioprofilaxia Secundária – quer dizer o uso de remédios para evitar que pessoas infectadas com um vírus/bactéria fique doente. Para o vírus Influenza existem medicamentos que fazem a quimioprofilaxia secundária em casos especiais. Nem todas as pessoas que tiveram contato com o vírus necessitam receber medicação. Mas, no caso de bebês prematuros e crianças com doenças crônicas graves existe a possibilidade de se iniciar a medicação em até 48 horas após contato com um caso confirmado (ou altamente suspeito) de doença. Converse com o seu pediatra a respeito para descobrir se esse pode ser o caso do seu filho.

Para maiores informações sobre o calendário de vacinação recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, acesse o site: http://www.sbp.com.br/pdfs/calendario_vacina_2013.pdf

Existem também vacinas contra o Pneumococus, Haemophilus e Meningococus, que são bactérias causadoras de doenças respiratórias como pneumonias e infecções de ouvido. A maioria dessas vacinas estão disponíveis no sistema público de saúde.

Para prematuros extremos e crianças com problemas cardíacos graves existe também a possibilidade de administrar anticorpos para a proteção contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

O VSR é extremamente frequente no inverno e é responsável por sérias complicações em crianças de alto risco. Infelizmente o custo desse anticorpo (Palivizumab) é alto e nem sempre coberto pela rede pública.

Maiores informações a respeito de vacinação de prematuros, acesse o site:   http://www.calendariodevacinas.com.br/category/calendario/prematuros/

É sempre bom lembrar que esses cuidados devem ser redobrados no caso de crianças com risco aumentado para doenças respiratórias e infecções, ou seja, bebês prematuros e crianças com doenças crônicas (pulmonares, cardíacas ou neurológicas).

Por Simone Hashimoto (pneumo-pediatra e mamãe da princesa Luciana)

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