Meu Guerreiro – Weverton

Olá Elisângela (Cris), meu nome é Maria do Socorro Ribeiro, tenho 40 anos e moro em Jaboticabal, interior de SP. Gostaria de falar um pouco sobre meu filho Weverton (embora eu não goste muito de falar do passado, farei de coração, pois é para uma boa causa – informação!!)

Tenho 03 filhos – um menino de 19 anos e uma menina de 14 anos do meu primeiro casamento e o Weverton, que é fruto de meu segundo casamento. O Weverton nasceu com 47 cm e 2,9 Kg, hoje tem 4 anos e 6 meses e pesa 13,8 Kg (um magricelo sorridente e gostosinho!); Tive uma gravidez tranquila, sem sangramentos ou sobressaltos. Ele nasceu de parto normal, na sala de pré-parto, pois não houve tempo de sequer chegarmos à sala de parto – senti as dores, tomei um táxi e, chegando ao hospital ele já estava nascendo!!!

Percebi que havia ‘algo errado’ quando ele chegou aos 3 meses de idade. Era muito molinho, tinha alguns espasmos e a linguinha sempre para fora. Procurei o pediatra, que me indicou um neurologista. A partir dos primeiros exames clínicos, que não acusavam “nada” ele suspeitou de Síndrome de Down e me encaminhou para a APAE.

Na APAE, os médicos não confirmaram o diagnóstico de Síndrome de Down, mas por outro lado também não conseguiam diagnosticar corretamente, entretanto, neste período (que permaneceu na APAE sem o diagnóstico correto), fazíamos estimulação constante, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Já com 3 anos de idade, ele foi consultado pelo Dr. Charles na USP em Ribeirão Preto – SP. Por intermédio do Dr. Charles, foi feito um exame de líquor, o mesmo que a Gabi fez, através do qual foi detectada uma insuficiência de neurotransmissores.

A partir desse diagnóstico, ele passou a ser medicado, tomando diariamente Levedopa, Baclofen e o ácido folínico (não é acido fólico é folinico mesmo), este último só conseguimos através da Secretaria da Saúde do Estado de SP.

A partir do momento que ele começou a tomar esses medicamentos, as melhoras foram surpreendentes, diminuíram os espasmos e contrações musculares, a língua não fica mais para fora, a coordenação motora aparenta ter melhorado e passou a dormir mais tranquilamente.

Atualmente ele continua na APAE, faz hidroterapia (“Programa Útero”), fisioterapia, fonoaudiologia e brinquedoteca, também é um pequeno atleta, um guerreirinho!!!

2 Comentários


  1. Obrigada, Cris, por postar a resumida história de nosso heroizinho..rs Tenho certeza que ainda teremos muitas vitórias a comemorar. Bjs!

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    1. Celma querida, tenho um carinho todo especial por você e pela linda família do Weverton! quero ainda postar muitas conquistas dessas crianças maravilhosas!!!

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